terça-feira, 13 de abril de 2010

PESQUISAS DO PRIMEIRO DIA PELA TARDE



Concluímos que, para os comércios alimentícios entrevistados, obtivemos resultados muito diferentes e inesperados. Por exemplo, no Carrefour, como já comentado no blog, em apenas um comercio (Star Chicken) o RU não atrapalhou em nada a clientela estudantil, enquanto em todos os outros (Burguer Hozz e Baby Grill) o restaurante contribuiu para a diminuição da mesma clientela. Para o Café Expresso, porém, a clientela aumentou.

Saindo do Carrefour e andando pela Rua Oratório, entrevistamos mais comércios com diferentes pontos de vista, porém com opiniões em comum também: todos dizem que as obras da faculdade em nada atrapalham, apenas que houve aumento do trânsito, que não tem relação com a instituição. No geral, as mesmas críticas são feitas: os alunos não compram em seus comércios e a clientela não subiu por causa da universidade, apesar das expectativas que existiam.

Um caso em especial é o Araponga´s Bar, comercio aberto há 10 anos que costumava ter muito mais movimento quando a prefeitura se localizava ali, movimentação essa que reduziu muito e, por isso, o proprietário pensa em inclusive fechar o bar, uma vez que o gasto está sendo maior do que o lucro. Por ser um bar,ele esperava grande frequência dos alunos, mas não é o que acontece. O mesmo caso ocorre com o Bar e Lanches Fernando, onde o movimento era maior quando existia a prefeitura.
Fizemos outras entrevistas com outros tipos de comércios, por exemplo, a Drogaria Carrefour. Existe um número razoável de alunos que compram lá, desde pequenos medicamentos até os mais específicos, todo mês sempre com uma movimentação considerável. Já entrevistando a drogaria Nova Astral na rua Paulina Isabel de Queirós, a movimentação é quase nula; mesmo existindo repúblicas e estudantes que passam em frente são poucas as vezes que de fato compram no local. A grande queixa do dono é o aluguel do estabelecimento que aumentou em decorrência da procura dos estudantes por casas, repúblicas, apartamentos, etc ao redor.

Concluímos que a influencia da faculdade, para alguns comércios, foi positiva e com aumento do lucro – o que não era o esperado já que é baixo esse aumento. Para outros – a maioria – a influência dos alunos pouco afetou, um número baixo de cnovos clientes e sem mudanças no quadro de funcionários, ao contrário das expectativas. Pudemos perceber que para cada dono de comércio as opiniões são bem divididas e particulares; a dona da papelaria Finesse acha que se ela vendesse cerveja talvez o lucro fosse muito maior, mas o Araponga´s Bar, que se localiza a dois comércios antes do dela e que vende cerveja, quer fechar o bar por causa da baixíssima venda. Lógico que temos que pensar também que o RU prejudicou muito os comércios ao seu redor e com isso a clientela deles caiu bruscamente, mas como diz a dona do Bar e Lanches Fernando: “Eu acho que o restaurante da faculdade não vai comportar todos os alunos, porque fiquei sabendo que lá é pequeno e minha esperança é que quando isso acontecer, minhas vendas aqui aumentem”.


(Natassia e Fernanda)

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